sábado, 11 de julho de 2009


O risco não é só um traço
É a distância entre um prédio e outro
A diferença entre o pulo e o salto
O risco é riqueza e asfalto a percorrer
Pode ser a pé
Pode ser voar
O risco é o bambo da corda solto no ar
Dentro dele cabe cálculo
Cabe medo e incerteza
Cabe impulso instinto plano
O risco é a pergunta te atacando ao meio-dia
É o preço do sonho pra virar realidade
É a voz das outras gentes testando a tua vontade
Aceitá-lo é saber que não existe
Estrada certa
Linha reta
Vida fácil pela frente
Mas que asa
Asa
Asa
Só ganha quem planta no escuro do braço
Essa semente de poder voar

de MARIA REZENDE - in Poesia Sempre

2 comentários:

Paulo Tamburro disse...

Lindísima postagem.

Texto e imagem.

parabéns.

Unknown disse...

Lindooooooooo, grata pela partilha!

Beijinhos,
Ana Martins








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